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24 fevereiro 2016

Solicitação Leitora - MEDO na Infância

Oi GENTEMMM, hoje nosso artigo é direcionado as mães de filhos menores de 07 anos.
O porquê deste post?
O que tem haver mães, filhos e o TROCA de Livros?
Pois é, continue conosco para entender melhor estas relações.
Uma das minhas divulgações nas redes sociais como o facebook, instagran, pinterest, e a linkedin sobre o blogger TROCA de Livros, uma mãe de mediato pediu-me indicação sobre livros que ajude a ela e sua família a trabalhar e vencer o medo que aflorou no filho de 07 anos.
Mas, antes da indicação do livro vamos falar um pouco sobre o desenvolvimento da criança referente a este assunto, o medo nas diversas fases da criança.
Primeiramente precisamos entender que este é o primeiro sinal de que o seu filho está entendendo da sua própria existência em um mundo maior que o colo da mãe e é a partir destes medos que as crianças começam a dar seus primeiros passos rumo à própria independência, cabe à família compreender este processo de mudança e ajudá-lo a crescer. “O medo na infância deve ter um tratamento inteligente pelos adultos. É preciso ajudar a criança a identificá-lo, examiná-lo e enfrentá-lo, sem fingir que é algo pequeno, porque, para ela, tem uma dimensão maior”, afirma o filósofo e educador Mario Sergio Cortella.
Aproveito aqui para parabenizar esta mãe que demonstrou preocupada, assustada e disponível  a ajudar e a estar lado a lado com o crescimento do filho neste momento.
Os medos das crianças não tem uma relação só com o físico, com o lobo mau, a bruxa, o escuro, o homem do saco preto, mas sim uma interpretação que os pequenos e a família o fazem dela. 
Mesmo os bebês, entre 5 e 6 meses de vida, já tem medo de estranhos, por quê? Entre os 6 meses a 1 ano, começam a ficar desconfiados e sentem medo de se separarem das pessoas conhecidas ou próximas, principalmente a mãe.
Ao chegar a 1 ano de idade, começam a ter medo de objetos bruscos, barulhos fortes, aos 2 anos de idade apresentam medo do banho. A fase entre 2 e 3 anos, a criança começa a desfrutar de sua independência, já é a hora de conhecer novos coleguinhas, novos relacionamentos, a introdução da criança na comunidade escolar e assim, ampliar o horizonte de informações, de pessoas, de necessidades a novas habilidades.
E qual o papel da família nestes medos insignificantes para nós adultos e de grande importância para as crianças?
O papel da família é ajudar o filho a conhecer, a diferenciar os papéis de cada item causador do medo, explicar que o medo é um sentimento normal, assim como a felicidade, a tristeza e a raiva, deixar o filho acostumar-se aos poucos com as novas realidades e respeitar os sentimentos manifestados pelo filho e ensinando assim a conviver, a controlar e assim libertar-se, pois a falta de paciência dos pais nestes casos podem ser um grande problema e o filho frustrar-se e não consegui vencê-lo, pelo não conhecimento da realidade.
Entre os 3 a 4 anos, a imaginação da criança começa a se expandir, a viajar pelos mundos encantados das histórias e nesta fase da criança, aparece o famoso medo do escuro, onde tudo pode acontecer segundo a imaginação da criança e se a criança não for orientada, não saberá distinguir o fictício do real e mais uma vez a importância da família em explicar e apresentá-lo a verdade.
Na fase dos 4 anos começa a ter medo dos desejos de iras, das irritabilidades que se tem por alguma atitude ou algum colega e começa a ter medo e culpa ao mesmo tempo. A criança ainda não entende que o sentimento pode ser passageiro e não continuo, a família poderá orientá-lo que o sentimento que o aflige naquele momento passará e assim resolverá se as situações.
Com as inserção da criança ao mundo em que já exige de suas responsabilidades, de sua participação ativa, os medos mais comuns entre os 6 e 7 anos são o fracasso escolar, a perda de entes queridos, o medo do errar, do fazer o que não se deveria fazer.
Apesar de naturais, os temores das crianças não podem limitar o convívio social delas. “Quando a criança modifica seu comportamento, se fechando no quarto, por exemplo, ou muda a rotina para fugir de algo que a apavora, é hora de procurar ajuda”, afirma a psicóloga infantil Patricia Spada, pesquisadora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Se eu filho tem medo de ira ao colégio, tem medo de relacionar-se com alguma pessoa, ouça suas razões, passe a observar a atentar se mais as situações que o amedronta.
Tão importante quanto os que os pais devem fazer, é importante também saber o que NÃO FAZER para ajudar o filho à superação do medo.
  • É muito importante que os pais respeitem e busquem entender, busquem passar segurança ao filho que os medos apesar de não serem inevitáveis, são controláveis com a confiança, coragem e aceitar a ajuda dos pais.
  • Não aproveitar dos medos dos filhos para ameaçá-los,
  • Não debochar dos temores manifestados pelos filhos,
  • Não usar frases como “não seja bobo”, “criança como você não devem ter medo disso”, “não tem vergonha de ter esse medo”... dentre outras,
  • Não ignorar o medo do filho, na concepção do filho, o medo é real,
  • Não minta, dizendo, por exemplo, que a injeção não doerá ou algo parecido,
  • Não obrigue seu filho a passar por situações que ele tenha medo, “para ele enfrentar o medo”. O medo não se supera enfrentando-o e sim o conhecendo.
  •  Não dê importância demasiada ao causador do medo ao filho. Se o filho tem medo de cachorro e você sempre evita o contato do filho a qualquer cachorro, ele entenderá que todos os cachorros são realmente perigosos e não poderá superá-lo,


VEJA AGORA O RESUMO DE QUAIS SÃO OS MEDOS MAIS COMUNS NA INFÂNCIA:
Como as discussões tomaram uma proporção extensa, inciaremos as indicações dos livros a vencer o medo por faixa etária na próxima semana. 
Espero já ter ajudado um pouco as mães que assim como eu também vivencia este problema em casa.
Acompanhe nos para as próximas informações.
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