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15 março 2016

CONHEÇA OS 5 MEIOS DE TRANSMISSÃO DA ZIKA E PREVINA SE - continuação SÉRIE

BOA TARDE, BOA TARDE, BOA TARDE, precisamos continuar com nossa SÉRIE hein, acharam que tinha esquecido o famoso mosquitinho Aedes aegyptis?
Nananinanão, só estava neste final de semana curtindo meu pássaro voador, não aguentei de saudades e fui visitar meu bebezão, que maravilha poder beijá-lo, sentir seu cheirinho, mas, voltando ao nosso espaço de interação, vamos relembrar de qual SÉRIE será abordado neste momento.
No dia 11/02/16 iniciamos o ano letivo com o post “Volta às aulas sem o mosquito e sem as doenças”, estão lembrados do artigo? Além de expor a vocês meu projeto de volta às aulas na escola em que trabalho foi separado alguns temas a serem abordados por semana:
A 1ª semana: falamos sobre o uso dos repelentes, e este tema foi extenso então foi necessário fragmentá-lo em vários posts, mas percebi que as informações foram relevantes e foi válido o tamanho do artigo, tive um bom feedback em relação os quais muitos interagiram justificando não saber de tantas informações, obrigada pela interação.
Na 2ª semana: falamos sobre os sinais esintomas destas variadas doenças causadas pelo Aedes aegypti e chegamos a 3ª semana a qual  destacaremos então as formas de transmissão destes vírus.
Atentarei especialmente ao vírus da Zika, este que existem muitas polêmicas sobre a transmissão, hora através da urina, do sêmen, da placenta, do leite materno, do mosquito, então vamos ao tema.

A Zika é uma doença causada pelo vírus transmitido principalmente pelo mosquito, Aedes aegypti, identificado pela primeira vez em primatas não humanos em Uganda, na floresta Zika em 1947, justificando assim o nome do vírus. Entre 1951 a 2013, foram notificadas evidências sorológicas em humanos em alguns países da África e no Brasil foi identificado pela primeira vez recentemente, no estado da Bahia, provavelmente trazido por turistas que frequentaram a Copa do Mundo no país, em 2014. É ... mais uma herança da copa, além dos 07 x 01, Alemanha e Brasil kkkkkkkk
Até agora a febre Zika tem se demonstrado relativamente suave e de tratamento efetivo aos sintais e sintomas, entretanto, não se sabe ainda o verdadeiro potencial do vírus, já que é praticamente uma doença desconhecida por aqui, então precisamos realmente atentar as maneiras de transmissão deste vírus, continue lendo para conhecer os variados meios de transmissão.
Se tiverem dúvidas sobre os sinais e sintomas, é válido voltar ao 2º momento da SÉRIE qual foi abordado os diferentes sinais e sintomas ao Zika, Dengue e Chikungunya.
O principal modo de transmissão descrito do vírus é pelos vetores, os mosquitos Aedes aegyptis, o mesmo que transmite o vírus da dengue, da febre chikungunya e febre amarela silvestre.
No entanto, está descrito na literatura científica, a ocorrência de transmissão em trabalhadores de laboratórios de pesquisas, situação perinatal, ou seja, período de 28ª semana gestacional ao 7º dia de vida do bebê e durante o ato sexual, além da identificação do vírus em salivas humanas.
Èeeeee... O mosquitinho é danado, precisamos atentar preocupar e interver muito aos locais de reprodução destes e volto a ressaltar o slogan do ministério da saúde “SE O MOSQUITO PODE MATAR, ELE NÃO PODE NASCER”.
Até o momento além das pesquisas, não existe uma vacina como medida preventiva, não se sabe o certo quais as consequências deste vírus e por ser uma doença causada por vírus não existe tratamento específico e sim o tratamento sintomático, ou seja, tratam-se os sinais e sintomas e não a doença, precisa se dar condições ao organismo produzir os próprios meios de combate ao vírus.
Não podemos esquecer que é preciso procurar o profissional de saúde capacitado e habilitado para as prescrições e orientações adequadas em relação às medidas de recuperação sem deixar complicações mais severas ao organismo.
Poderemos em outro artigo falar sobre os tratamentos e medidas de cuidados aos sintomas, mas não agora, talvez na 4ª Semana da SÉRIE, qual será abordado os mitos e as verdades que circunda sobre estes temas.
Então o Zika vírus além de ser transmito pela picada do mosquito infectado existem estudos que apontam que a doença pode ser transmitida de 4 outras formas, ainda não se sabe exatamente quais são as chances de que esses tipos de contaminações aconteçam, pois os estudos sobre o zika vírus ainda são poucos e pouco abrangentes, como falado anteriormente, mas mesmo assim, é importante que você conheçam esses riscos e mantenham-se alerta.

Modo de infecção pela transmissão sexual: existe um caso relatado na literatura, em 2011, a contaminação aconteceu no Senegal, mas o paciente só sentiu os sintomas em casa, nos Estados Unidos. Quatro dias depois ele notou a presença de sangue no sêmen e, no mesmo dia, sua esposa passou a ter sintomas da febre zika. A mulher não tinha deixado seu país e teve relações sexuais com o marido sem proteção um dia após seu retorno. A doença foi confirmada por exames, mas a presença do vírus no sêmen não foi investigada.

Modo de infecção pelo líquido amniótico: o meio de transmissão do zika da mãe para o filho ainda no útero ainda não está totalmente claro, mas um estudo com gestantes de fetos com microcefalia mostrou a presença do micro-organismo no líquido amniótico, que circunda o bebê dentro da barriga.

É provável que o vírus atravesse a barreira placentária – responsável por proteger o bebê de infecções – para contaminar o bebê. No dia 28 de Novembro de 2015, o Ministério da Saúde confirmou ser muito provável haver relação causal entre a febre Zika e casos de fetos com a microcefalia, uma malformação neurológica na qual o tamanho da cabeça do feto ou da criança é menor do que o esperado para a idade.

Esse achado é surpreendente, pois é a primeira vez no mundo que essa complicação é identificada. A febre Zika é comum em vários países da Ásia e da África, e esse tipo de malformação nunca havia sido descrita. Os casos no Nordeste brasileiro são os primeiros a serem notificados.
Aparentemente, o risco de microcefalia é maior se a gestante contrair a febre Zika nos primeiros três meses de gravidez que é o momento em que o feto está sendo formado. O risco parece existir também, porém em menor grau, quando a virose é adquirida no 2º trimestre de gestação. A partir do 3º trimestre, o risco de microcefalia é baixo, pois o feto já está completamente formado.
O fato de uma gestante ter febre Zika durante a gestação não é garantia de que o feto terá malformações. Por ser uma complicação recentemente identificada, ainda não se sabe exatamente qual é o percentual de gestantes infectadas que acabam por ter filhos com microcefalia.

Modo de infecção pelo leite materno: Cientistas da Polinésia Francesa – país que enfrentou um surto de zika no ano de 2013 – fizeram um estudo com duas mães diagnosticadas com o vírus e seus respectivos bebês, que também tiveram a doença. Foi encontrado código genético do vírus zika no leite materno, mas Até o momento, nenhum estudo conseguiu demonstrar que o vírus é capaz de se replicar no leite materno, o que sugere que há partículas do vírus no leite, mas não vírus viável para contaminação.

Apesar disso, os responsáveis pelo estudo sugerem que a amamentação seja considerada um meio de infecção, até que essa possibilidade seja totalmente descartada, existindo então controvérsia entre estudiosos sobre a questão em que as mães que tiveram contatos com o Zika vírus possam amamentar ou não.  

Modo de infecção pela Transfusão de sangue:  Os cientistas polinésios detectaram o vírus também em reservas de sangue destinadas a transfusões. O principal desafio, nesse caso, é o fato de os sintomas demorarem até 12 dias para manifestar, gerando um intervalo de tempo em que a pessoa acredita estar saudável e apta a doar sangue. Apesar dos vírus estarem presente nas transfusões, nenhuma pessoa que recebeu o sangue com Zika desenvolveu a doença, mais um incógnita e preocupação em relação à transmissão do Zika vírus.

O vírus Zika também pode ser encontrado em fluidos biológicos, como urina e saliva, apesar de serem encontrados não existem nenhum caso relatado e comprovado da transmissão do vírus Zika através do contato com esses fluidos.

Espero ter ajudado um pouco mais, para isto preciso que vocês interajam, comentem, direcione me para oferecer assim, o melhor do conhecimento.Até mais.



26 fevereiro 2016

2º momento da SÉRIE -Sinais e Sintomas 2

Boa tarde, boa tarde galera, e ai... já estão atentos as variáveis dos sinais e sintomas das doenças?Então, continuando nosso 2º momento da SÉRIE falaremos como realmente saber o vírus causador destes sinais e sintomas e qual a doença diagnosticada. 
A real possibilidade de confirmação dos vírus transmitidos pelo Aedes aegypti é pela realização de exame de sangue laboratorial com isolamento viral, o teste deve ser realizado de preferência nos primeiros cinco dias de manifestação dos sintomas, em média o tempo de coleta, envio ao laboratório de referência, processamento, análise e resultado das amostras, leva em média de 15 dias. Vale ressaltar que o vírus Zika é de difícil detecção já que cerca de 80% dos casos infectados não manifestam sinais ou sintomas.
O Teste realizado para diagnóstico do vírus Zika  estará disponível para todas as gestantes com suspeita da doença, óbitos suspeitos e pacientes internados com manifestação neurológica em Unidades Sentinelas, com suspeita de infecção viral prévia (zika, dengue e chikungunya). 
A testagem será realizada por meio de amostras de sangue, soro e em casos de nascidos mortos por víscerasChamado de Kit NAT Discriminatório para Dengue, Zika e Chikungunya, o novo teste permite realizar a identificação simultânea do material genético dos três vírus, evitando a necessidade de três testes separados. O procedimento oferece uma mistura pronta de reagentes, acelerando a análise das amostras e a liberação dos resultados. Atualmente, o diagnóstico do vírus Zika é realizado com uso da técnica de RT-PCR em Tempo Real, que identifica a presença do material genético do vírus na amostra. São usados reagentes importados e, para descartar a presença dos vírus dengue e chikungunya, é necessário realizar cada exame separadamente.
Esta novidade garantirá maior agilidade para o diagnóstico realizado na rede de laboratórios do Ministério da Saúde, além de reduzir os custos e permitir a substituição de insumos estrangeiros por um produto nacional. A produção e nacionalização dos kits poderá representar uma economia de mais de 50% aos cofres públicos, pois atualmente os insumos são obtidos de fornecedores internacionais. A estimativa de custo para realização do diagnóstico é de U$20 por teste.


Os testes serão distribuídos aos Laboratórios Nacionais de Saúde Pública (LACENs). LABORATÓRIOS – O Ministério de Saúde conta com uma rede de 22 LACENs: AC, AL, AP, AM, BA, CE, DF, ES, GO, MS, MG, PA, PR, PE, PI, RJ, RN, RS, RO, SC, SP e SE. Nos próximos meses, a tecnologia será transferida para os outros laboratórios, somando as 27 unidades equipadas para a realização da técnica de biologia molecular para qualquer agravo.

A boa notícia é que desde a última quinta-feira (18/02), a notificação dos casos suspeitos de Zika será obrigatória para todos os estados do país A mudança significa que todos os casos suspeitos de Zika deverão ser notificados às autoridades de saúde, semanalmente. Nos casos de gestantes com suspeita de infecção pelo vírus ou de óbito suspeito, a notificação será imediata, ou seja, deverá ser feita em até 24 horas.
A mudança na notificação é resultado de uma análise criteriosa dos métodos de acompanhamento do vírus Zika no Brasil para prestar apoio às medidas de prevenção à doença. Cabe ressaltar que o Zika é uma doença nova no Brasil, tendo sido identificada pela primeira vez em maio de 2015 e, como qualquer outra nova doença identificada, necessita de estudos e reavaliações periódicas.


Mas, como dito antes: Quais os cuidados devem ser utilizados para a melhor recuperação destas doenças causada por este mosquitinho?
Por serem doenças virais as medidas para recuperação são relacionadas aos sinais e sintomas, e da se condições favoráveis para que o próprio organismo produza condições imunológicas para vencer os vírus, como alimentação saudável, repouso, hidratação, seguir orientações médicas quanto ao uso das drogas apropriadas para aliviar as dores, febre, coceiras, conjuntivite. 
Assim como na dengue, no caso das outras doenças não é indicado o uso de ácido acetilsalicílico (aspirina) e medicamentos anti-inflamatórios devido ao alto risco de complicações hemorrágicas.
E como não deixar que o vírus cause consequências piores ao corpo?
Principalmente no caso da DENGUE atentar aos sinais de complicações como:
  • Dor abdominal intensa,
  • Vômitos persistentes,
  • Sangramentos,
  • Irritabilidade ou lentidão,
  • Retenção de líquido pelo corpo,

  • Alterações a pressão arterial.
A quaisquer destes sinais e sintomas procurarem a unidade de saúde mais próxima o mais rápido possível.
Em relação aos casos de microcefalia nos bebês e a Síndrome de Guillain-Barré não iremos relacioná-las como consequências por não haver estudos divulgados que comprovem a associação do vírus da ZIKA com estes casos, assim que obtiver estudos publicados  poderei informar a vocês.

Assim encerramos nosso 2º tema da SÉRIE, próxima semana continuaremos a SÉRIE.
até mais, vai lá nos comentários e posicione se sobre o artigo, gostaram das informações? Tem algo mais a acrescentar?
Aguardo a participação de vocês.


Ana Paula Silva Crispim