BOA TARDE, BOA TARDE, BOA TARDE, precisamos continuar com nossa SÉRIE hein, acharam que tinha esquecido
o famoso mosquitinho Aedes aegyptis?
Nananinanão,
só estava neste final de semana curtindo meu pássaro voador, não aguentei de
saudades e fui visitar meu bebezão, que maravilha poder beijá-lo, sentir seu
cheirinho, mas, voltando ao nosso espaço de interação, vamos relembrar de qual
SÉRIE será abordado neste momento.

A 1ª semana: falamos sobre o uso dos
repelentes, e este tema foi extenso então foi necessário fragmentá-lo em vários posts, mas percebi que as informações foram relevantes e foi válido o tamanho
do artigo, tive um bom feedback em relação os quais muitos interagiram justificando
não saber de tantas informações, obrigada pela interação.
Na 2ª semana: falamos sobre os sinais esintomas destas variadas doenças causadas pelo Aedes aegypti e chegamos
a 3ª semana a qual destacaremos
então as formas de transmissão destes vírus.
Atentarei especialmente ao vírus da Zika, este que
existem muitas polêmicas sobre a transmissão, hora através da urina, do sêmen, da
placenta, do leite materno, do mosquito, então vamos ao tema.

Até agora a febre Zika tem se demonstrado
relativamente suave e de tratamento efetivo aos sintais e sintomas, entretanto,
não se sabe ainda o verdadeiro potencial
do vírus, já que é praticamente uma
doença desconhecida por aqui, então precisamos realmente atentar as
maneiras de transmissão deste vírus, continue
lendo para conhecer os variados meios de transmissão.
Se tiverem dúvidas sobre os sinais e
sintomas, é válido voltar ao 2º momento da SÉRIE qual foi abordado os
diferentes sinais e sintomas ao Zika, Dengue e Chikungunya.
O
principal modo de transmissão descrito do vírus é pelos vetores, os mosquitos Aedes aegyptis, o mesmo que
transmite o vírus da dengue, da febre chikungunya e febre amarela silvestre.
No
entanto, está descrito na literatura científica, a ocorrência de transmissão em
trabalhadores de laboratórios de pesquisas, situação perinatal, ou seja, período
de 28ª semana gestacional ao 7º dia de vida do bebê e durante o ato sexual,
além da identificação do vírus em salivas humanas.
Èeeeee...
O mosquitinho é danado, precisamos atentar preocupar e interver muito aos
locais de reprodução destes e volto a ressaltar o slogan do ministério da saúde
“SE O MOSQUITO PODE MATAR, ELE NÃO PODE NASCER”.
Até
o momento além das pesquisas, não existe uma vacina como medida preventiva, não
se sabe o certo quais as consequências deste vírus e por ser uma doença causada
por vírus não existe tratamento específico e sim o tratamento sintomático, ou
seja, tratam-se os sinais e sintomas e não a doença, precisa se dar condições ao
organismo produzir os próprios meios de combate ao vírus.
Não
podemos esquecer que é preciso procurar o profissional de saúde capacitado e
habilitado para as prescrições e orientações adequadas em relação às medidas de
recuperação sem deixar complicações mais severas ao organismo.
Poderemos
em outro artigo falar sobre os tratamentos e medidas de cuidados aos sintomas,
mas não agora, talvez na 4ª
Semana da SÉRIE, qual será
abordado os mitos e as verdades que circunda sobre estes temas.
Então o Zika vírus além de ser transmito
pela picada do mosquito infectado existem estudos que apontam que a doença pode ser transmitida de 4 outras formas, ainda não se sabe exatamente quais são as
chances de que esses tipos de contaminações aconteçam, pois os estudos sobre o
zika vírus ainda são poucos e pouco abrangentes, como falado anteriormente, mas
mesmo assim, é importante que você conheçam esses riscos e mantenham-se alerta.
Modo de
infecção pela transmissão sexual: existe um caso relatado na literatura, em 2011, a contaminação aconteceu no Senegal, mas o paciente
só sentiu os sintomas em casa, nos Estados Unidos. Quatro dias depois ele notou
a presença de sangue no sêmen e, no mesmo dia, sua esposa passou a ter sintomas
da febre zika. A mulher não tinha deixado seu país e teve relações sexuais com
o marido sem proteção um dia após seu retorno. A doença foi confirmada por
exames, mas a presença do vírus no sêmen não foi investigada.
Modo de
infecção pelo líquido amniótico: o meio de
transmissão do zika da mãe para o filho ainda no útero ainda não está
totalmente claro, mas um estudo com gestantes de fetos com microcefalia mostrou
a presença do micro-organismo no líquido amniótico, que circunda o bebê dentro
da barriga.
É provável que o vírus atravesse a barreira
placentária – responsável por proteger o bebê de infecções – para contaminar o
bebê. No dia 28 de Novembro de 2015, o Ministério
da Saúde confirmou ser muito
provável haver relação causal entre a febre Zika e casos de fetos com a
microcefalia, uma malformação neurológica na qual o tamanho da cabeça do feto
ou da criança é menor do que o esperado para a idade.
Esse achado é surpreendente, pois é a
primeira vez no mundo que essa complicação é identificada. A febre Zika é comum
em vários países da Ásia e da África, e esse tipo de malformação nunca havia
sido descrita. Os casos no Nordeste brasileiro são os primeiros a serem
notificados.
Aparentemente, o risco de microcefalia é
maior se a gestante contrair a febre Zika nos primeiros três meses de gravidez que
é o momento em que o feto está sendo formado. O risco parece existir também,
porém em menor grau, quando a virose é adquirida no 2º trimestre de gestação. A
partir do 3º trimestre, o risco de microcefalia é baixo, pois o feto já está
completamente formado.

Modo de
infecção pelo leite materno: Cientistas
da Polinésia Francesa – país que enfrentou um surto de zika no ano de 2013 –
fizeram um estudo com
duas mães diagnosticadas com o vírus e seus respectivos bebês, que também
tiveram a doença. Foi encontrado código genético do vírus zika no leite
materno, mas Até o momento, nenhum estudo conseguiu demonstrar
que o vírus é capaz de se replicar no leite materno, o que sugere que há
partículas do vírus no leite, mas não vírus viável para contaminação.
Apesar disso, os responsáveis pelo estudo sugerem que
a amamentação seja considerada um meio de infecção, até que essa possibilidade
seja totalmente descartada, existindo então controvérsia entre estudiosos sobre
a questão em que as mães que tiveram contatos com o Zika vírus possam amamentar
ou não.
Modo de
infecção pela Transfusão de sangue:
Os cientistas polinésios detectaram o vírus também em reservas de sangue destinadas a transfusões. O
principal desafio, nesse caso, é o fato de os sintomas demorarem até 12 dias
para manifestar, gerando um intervalo de tempo em que a pessoa acredita estar
saudável e apta a doar sangue. Apesar dos vírus estarem presente nas
transfusões, nenhuma pessoa que recebeu o sangue com Zika desenvolveu a doença,
mais um incógnita e preocupação em relação à transmissão do Zika vírus.
O vírus Zika também pode ser encontrado em
fluidos biológicos, como urina e saliva, apesar
de serem encontrados não existem nenhum caso relatado e comprovado da
transmissão do vírus Zika através do contato com esses fluidos.